Já ouviu aquele famoso ditado “é melhor prevenir do que remediar”? Se sim, é ele quem te motivará para começar a construir sua reserva de emergência financeira hoje mesmo. Afinal, não há como escapar dos muitos imprevistos que resultam em gastos inesperados.
Seu carro estragou, seu filho adoeceu ou você ficou desempregado. Não há como controlar essas situações, por isso, é fundamental estar com o bolso preparado!
Este texto foi feito justamente para você que deseja construir um futuro melhor e mais seguro. Continue lendo para esclarecer todas as suas dúvidas sobre reserva financeira de emergência.
Pra que serve a reserva de emergência financeira?
Os brasileiros não têm a prática de guardar dinheiro. Pelo contrário, eles costumam comprometer toda a sua renda mensal e ainda gastam alguma sobra para ter satisfação imediata. E, com isso, não são poucas as pessoas que se endividam para cobrir gastos corriqueiros.
Um erro muito comum é recorrer ao cheque especial, ao empréstimo pessoal e, principalmente, ao cartão de crédito. Mas cuidado! Não se iluda! Eles podem te atrapalhar, alimentando suas dívidas por muito mais tempo.
Mas se eles atrapalham, qual seria a alternativa? A resposta é simples: contar com uma reserva de emergência financeira para te apoiar nos momentos de dificuldades.
Na prática, essa reserva é uma quantia que deve ser guardada para consumir em situações de emergência, como o próprio nome já diz.
Esse valor lhe dará fôlego para restabelecer as energias, repensar as despesas mensais e manter um padrão de vida aceitável até que a situação inesperada se resolva e volte tudo ao normal.
Como calcular o tamanho da reserva de emergência
Para que você consiga cobrir suas despesas sem grandes perdas no seu padrão de vida, o primeiro passo é fazer uma planilha com os gastos mensais. Nela devem ser considerados:
- Moradia (aluguel, condomínio e/ou prestação);
- Energia;
- Água;
- Internet;
- Telefone;
- Alimentação;
- Escola;
- Transporte;
- Vestuário;
- Lazer.
Depois de somadas, você conhecerá o valor da despesa mensal. Sabendo disso, você multiplicará esse montante por seis, pois este será o valor da sua reserva de emergência financeira. Ou seja, esta é a quantia recomendada por especialistas para que você consiga se manter diante de qualquer imprevisto durante seis meses, sem ter que abrir mão da sua qualidade de vida.
Sei que você deve estar se perguntando agora: como vou conseguir juntar todo esse dinheiro, não é mesmo?
Então vamos lá: você fará aportes mensais (pequenos depósitos em uma conta poupança “escondida de você mesmo”) com valores que correspondam a 10% a 20% do seu salário.
Vamos ver o exemplo de João. Se as despesas de João giram em torno de R$3 mil por mês, ele teria que juntar um montante de R$18 mil na reserva de emergência, ou seja, seis vezes suas despesas mensais. Se ele ganha R$ 5 mil, ele guardaria mensalmente o valor de R$500,00, o que o faria acumular os R$18 mil em 36 meses.
Agora vejamos o exemplo de Maria, ela tem despesas de R$ 5 mil mensais e um salário de R$ 7 mil, precisaria de R$ 30 mil guardados, com um aporte mensal de R$700,00. Fácil né?
A estabilidade no emprego vai ditar o tamanho da reserva
Esse cálculo de multiplicar por seis vezes as despesas mensais é aplicado para empregados CLT. Mas se você for autônomo ou MEI, as despesas mensais devem ser multiplicadas por dez em função da falta de estabilidade deste perfil de trabalhador.
Já no caso de concursados, acontece o inverso: as despesas mensais devem ser multiplicadas por quatro, devido à estabilidade gerada pelo serviço público. Ou seja, o seu aporte mensal variará de acordo com o perfil do seu emprego.
Para você saber quanto tempo conseguirá ter o seu fundo de emergência completo, siga os passos a seguir: pegue o valor que você precisa acumular e divida pelo seu aporte. Exemplo, no caso do João, ele precisará de 36 meses para juntar o valor total, já Maria vai demorar um pouco mais, 43 meses.
Uma dica: não se apavore para atingir o valor total da sua reserva de emergência, tenha paciência e vá com calma. Nesses casos, a disciplina é mais importante do que a velocidade.
Devo investir minha reserva de emergência?
Um dos principais requisitos para a sua reserva de emergência é a liquidez, ou seja, a facilidade de resgatar os valores e transformar seu investimento em dinheiro no bolso para usá-lo quando o imprevisto ou a emergência surgir.
Os títulos de renda fixa, nos quais o investidor deixa seu dinheiro travado por um período mais longo, ou os fundos de investimento com menor liquidez acabam não sendo interessantes para essa ocasião.
A melhor opção é a reserva ser aplicada em produtos com liquidez imediata e baixo risco, pois o objetivo não é ter ganho de capital mas ter o dinheiro em mãos para cobrir imprevistos.
O primeiro passo para realizar grandes sonhos
A reserva de emergência oferece segurança e tranquilidade em situações que envolvem gastos inesperados e contribui para a saúde financeira, melhor alternativa para realizar grandes sonhos.
Por isso, depois de formar o seu fundo de emergência, invista para atingir os seus objetivos maiores, como a aposentadoria, a compra de um imóvel ou uma viagem de férias. Lembre-se sempre de determinar um prazo (curto, médio e longo) para realizá-lo. E acredite: quando se trata de dinheiro, tudo é possível quando se tem disciplina e foco.
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