Você já se perguntou qual a real diferença entre INSS e FGTS?
Ambos são contribuições descontadas do seu salário mensal, mas, você sabe para que serve cada um e por que é tão importante compreender suas funcionalidades?
Neste post, vamos desvendar os mistérios que cercam esses dois termos, mostrando que eles não são sinônimos e têm propósitos muito distintos.
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), são duas contribuições obrigatórias.
E ambos têm como finalidade garantir direitos dos trabalhadores, porém, cada um atua de maneira específica.
Entender a diferença entre INSS e FGTS não só faz com que você compreenda melhor os descontos em seu salário, como também pode te ajudar a planejar melhor o seu futuro financeiro.
Siga conosco nesta leitura e descubra tudo que você precisa saber!
O que é o INSS e o FGTS?
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) são essenciais para a segurança financeira do trabalhador brasileiro.
O INSS é uma instituição governamental responsável por receber as contribuições para a manutenção do Regime Geral da Previdência Social.
Esse regime é destinado a conceder benefícios aos contribuintes quando se aposentarem ou em situações de doença, invalidez e outros.
Já o FGTS, criado em 1966, funciona como uma poupança compulsória do trabalhador, na qual o empregador deposita mensalmente 8% do salário do empregado, sem descontar nada do salário dele.
Esse fundo tem como objetivo proteger o empregado demitido sem justa causa.
Assim, FGTS e INSS são direitos do trabalhador garantidos por lei, ambos possuem características específicas e são fundamentais para a proteção do emprego, remuneração e aposentadoria do trabalhador.
Quais as principais diferenças entre o INSS e o FGTS?
INSS e FGTS são dois importantes instrumentos de proteção ao trabalhador brasileiro, contudo, seus propósitos e funcionamento são bastante distintos.
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é uma contribuição previdenciária, descontada mensalmente do salário do trabalhador, destinada a garantir renda em casos de:
- doença;
- desemprego involuntário;
- velhice;
- morte; e
- outros tipos de afastamento.
Já o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) funciona como uma poupança forçada.
Sendo depositado pelo empregador na conta do trabalhador e pode ser sacado em situações específicas, como:
- demissão sem justa causa;
- aposentadoria;
- compra de imóvel; ou
- doenças graves.
Enquanto o INSS é uma contribuição obrigatória de todos os trabalhadores registrados e tem seu valor baseado no salário do empregado.
O FGTS é uma obrigação do empregador, sendo 8% do salário do empregado depositado em uma conta vinculada.
Assim, apesar de ambos buscarem proteger o empregado, eles se diferem em suas naturezas e propósitos.
Como funciona o cálculo de contribuição para o INSS?
Entender o cálculo da contribuição para o INSS é vital, especialmente considerando que essas contribuições definirão o valor de seu benefício no futuro.
O cálculo é estruturado de acordo com a faixa salarial na qual o trabalhador se enquadra, sendo elas:
- até 1.045,00 reais (7,5%);
- de 1.045,01 e 2.089,60 (9%);
- de 2.089,61 e 3.134,40 reais (12%);
- e de 3.134,41 e 6.101,06 reais (14%).
Como pode ser notado, os que possuem salários mais altos são responsáveis por contribuir em maior quantidade, enquanto aqueles com rendas mais baixas são isentos de maior parte dos encargos.
Dessa forma, a cobrança do INSS tornou-se mais equilibrada e igualitária.
Com esse processo, o INSS visa garantir uma cobrança justa, levando em consideração o nível de renda de cada contribuinte.
Portanto, entender essa dinâmica é essencial para uma boa gestão financeira e planejamento previdenciário.
Como funciona o cálculo de contribuição para o FGTS?
Como muitos brasileiros já sabem, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma reserva de dinheiro que todas as empresas são obrigadas por lei a depositar mensalmente a favor de seus funcionários.
Contudo, nem todos conhecem os detalhes de seu cálculo, porém o cálculo para descobrir o valor do FGTS é simples.
Um empregado CLT que recebe R$1.000 por mês tem direito a R$80 (8%) depositados em sua conta. Se for jovem aprendiz, o valor cai para R$20 (2%).
Se receber bônus, comissões, horas extras, etc., é preciso considerar o valor total do salário.
No caso de 13º salário e 1/3 de férias, é preciso pagar FGTS sobre os dois valores.
Em caso de afastamento por doença, não é preciso recolher FGTS, mas em casos de maternidade, acidente de trabalho, sim é preciso recolher. É preciso se atentar a esses detalhes.
Quais são os benefícios e as consequências fiscais do INSS?
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) proporciona diversos benefícios aos trabalhadores que contribuem regularmente para o sistema.
Esses benefícios incluem:
- aposentadoria por idade e invalidez;
- auxílio-doença;
- auxílio-acidente;
- pensão por morte;
- salário-maternidade,dentre outros.
No entanto, é importante considerar as consequências fiscais desses benefícios.
As contribuições para o INSS são dedutíveis do Imposto de Renda, reduzindo a base de cálculo e o valor a ser pago pelo contribuinte.
No entanto, os benefícios recebidos, como a aposentadoria e os auxílios, podem ser tributados, dependendo do valor recebido mensalmente.
As consequências fiscais do INSS também envolvem a obrigatoriedade de pagamento regular das contribuições.
O não recolhimento pode resultar em sanções como a impossibilidade de receber alguns dos benefícios e penhorabilidade de bens.
Logo, é vital se informar detalhadamente sobre os regulamentos do INSS para garantir que seus benefícios e obrigações fiscais estejam em dia.
Quais são os benefícios e as consequências fiscais do FGTS?
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é um recurso extremamente benéfico para o trabalhador.
Ele atua como uma proteção em casos de demissão sem justa causa, doenças graves ou para ajudar na aquisição de um imóvel.
No entanto, há também consequências fiscais que devem ser consideradas.
Os rendimentos do FGTS são isentos de imposto de renda, o que é uma vantagem.
Contudo, ao usar o FGTS para financiar uma casa ou apartamento, por exemplo, o valor utilizado será considerado como renda.
E isso pode aumentar a base de cálculo do imposto de renda no ano da retirada, eventualmente levando a um aumento no imposto devido.
Agora imagine poder antecipar o saldo do seu FGTS, ter as taxas e condições explicadas de forma simples e clara. Parece interessante, não é mesmo?